Juízas Beatriz Capucho e Déa Yule recebem Prêmio Conciliar é Legal do CNJ

As boas práticas e a produtividade em mediação judicial e conciliação vencedoras do XIII Prêmio Conciliar é Legal receberam o reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante cerimônia nessa terça-feira (28/3). O prêmio é um instrumento de reconhecimento de iniciativas autocompositivas que contribuem para a efetiva pacificação de conflitos, o aprimoramento e a eficiência do Poder Judiciário.

Entrega aos vencedores da 13ª edição do Prêmio Conciliar é Legal Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ
Ministro Luís Salomão entregou o prêmio às juízas Déa Yule e Beatriz Capucho
Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ

Pelo terceiro ano seguido, o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região foi um dos ganhadores da premiação. O Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luís Filipe Salomão, entregou o prêmio para as juízas do trabalho Beatriz Maki Shinzato Capucho e Déa Marisa Brandão Cubel Yule, vencedoras na categoria “Instrutores de Mediadores e Conciliadores”, da Modalidade Boas Práticas, com o projeto “Café com Cejusc”. 

“Esse prêmio demostra que práticas simples, quando abrangentes e efetivas, são valiosas. Demonstra, ainda que nosso Tribunal está, de forma criativa, dando efetividade à política judiciária de solução de disputas, capacitando servidores, conciliadores e envolvendo advogados e partes, com intuito de aprimorar suas atividades e promover a paz social”, afirma a juíza Beatriz Capucho. Para Déa Yule, o prêmio também é uma conquista da advocacia de Mato Grosso do Sul. “O avanço da política regional de solução consensual de conflitos é uma realidade em nosso Tribunal e é fruto do diálogo e participação direta dos advogados trabalhistas nesse processo de fomento da cultura da paz”, concluiu. 

Cerimônia da 13ª edição do Prêmio Conciliar é Legal Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ
Cerimônia da 13ª edição do Prêmio Conciliar é Legal
Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ

Boas práticas

O projeto Café com Cejusc são encontros pedagógicos de aproximação com a advocacia trabalhista para um trabalho colaborativo e cooperativo em busca de soluções de consenso e da utilização dos métodos autocompositivos. As reuniões aconteceram de forma presencial, por videoconferência e/ou de forma híbrida, buscando-se fomentar a cultura da paz, por meio da abordagem e compartilhamento das técnicas colaborativas da negociação, dentro dos métodos e princípios de Harvard.

O Café com Cejusc foi idealizado pela juíza Déa Yule em 2019, com mais de 10 edições realizadas e centenas de pessoas alcançadas. Só no ano passado, foram realizados cinco encontros pelas juízas Déa Yule e Beatriz Capucho.

Com informações do CNJ