Os Foros Trabalhistas de Dourados e Três Lagoas receberão unidades do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas em Primeiro Grau (Cejusc 1) atuando em processos que tramitem nas Varas do Trabalho de sua jurisdição. O objetivo da implementação é que os processos tenham uma duração razoável, dar efetividade à jurisdição e fomentar soluções pacíficas nas controvérsias. O funcionamento das unidades foi disciplinado nas Portarias TRT/GP Nº 45 e 46/2023.

Em Campo Grande, o Cejusc atua há quase seis anos e tem obtido resultados relevantes na resolução consensual de conflitos. Em 2022, foram realizadas 1.957 audiências em primeiro grau, das quais 1.197 resultaram em acordos, o que representa 59% dos casos, com R$ 64.011.150,79 milhões pagos aos trabalhadores.

A cada ano, a unidade alcança uma porcentagem maior de acordos homologados. Em 2021, 46% dos processos finalizaram de forma pacífica. Em 2020, foram 30% das ações. O resultado obtido em 2022 representa a maior porcentagem de casos conciliados desde o início das atividades do Cejusc.

O Cejusc 2, que atua em processos submetidos ao 2º grau, também mostrou resultados expressivos ao alcançar a marca de 1.483 audiências realizadas. O índice de conciliação chegou a 46% com R$ 28.635.182,57 pagos aos reclamantes, no ano passado.

Nova gestão
No último biênio, esteve a frente do Cejusc Campo Grande a juíza Déa Yule. A partir deste ano, os juízes Valdir Consalter e Daniela Peruca assumiram a coordenação do centro de conciliação da Capital.

No 2º grau, o desembargador César Palumbo assumiu a coordenação do Cejusc 2 e o juiz Luiz Divino passou a ser o coordenador do Nupemec, além de auxiliar nos processos do Cejusc 2. Antes, as unidades eram coordenadas pela juíza Beatriz Capucho.

Já o Cejusc de Três Lagoas será coordenado, no biênio 2023/2024, pela juíza Vivian Letícia de Oliveira e o de Dourados pelo juiz Márcio Alexandre da Silva.