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Cândice Arosio é a nova procuradora-chefe do MPT-MS

Em noite festiva, a procuradora Cândice Gabriela Arosio assumiu a chefia do Ministério Público do Trabalho (MPT), incumbindo-lhe a gestão administrativa, financeira e de pessoal da Regional, além da representação política da instituição em Mato Grosso do Sul.  

A diversidade de público presente na posse solene - representantes dos Poderes Legislativo, Judiciário, membros e servidores do Ministério Público, advogados, organizações sem fins lucrativos, entidades qualificadoras, amigos e familiares - sinaliza como será sua gestão no biênio 2019-2021: escuta e diálogo com os mais diferentes atores e construção coletiva nas pautas de interesse da sociedade, principalmente nos assuntos relacionados ao Direito do Trabalho.
 
Em acenos aos problemas que afetam as relações laborais individuais e coletivas, Cândice Arosio discursou para mais de cem pessoas e apresentou suas expectativas à frente da instituição, que deve ser resolutiva, eficiente e proativa. Enfatizou que dará continuidade à sinergia com outras instituições, buscando coibir ilícitos em um cenário atual de embate ao Ministério Público brasileiro, de austeridade orçamentária e de desmonte dos direitos sociais já conquistados.

"Em razão do nosso trabalho, somos acusados muitas vezes, por agentes políticos ou particulares detentores do poder econômico, de perseguir, impedir e atrasar o desenvolvimento do país, quando na verdade estamos executando, na prática, aquilo que foi prometido pela Constituição Federal e que é anseio da sociedade", disse, reafirmando a supremacia da Carta Magna evocada na célebre frase do ex-deputado federal Ulysses Guimarães quando da sua promulgação: "A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança".

Arosio destacou também as atuações de ponta, comandadas pelos procuradores do MPT no estado, lembrando o combate ao trabalho infantil em carvoarias na região de Ribas do Rio Pardo, na década de 90, alterando o destino de muitas crianças e adolescentes que deixaram os fornos de carvão rumo às escolas e ao atendimento social do poder público; a intervenção há mais de 20 anos no setor sucro-alcooleiro, atividade que já foi palco de condições degradantes de trabalho e agora emprega milhares de indígenas e migrantes de outros estados, e o projeto Medida de Aprendizagem, somando mais de cem jovens beneficiados, sendo a maioria em cumprimento de medidas socioeducativas no regime de internação.

 

Fonte: MPT/MS