“A importância do papel individual e a sua contribuição para o alcance coletivo de resultados operacionais”. Esta foi a reflexão que conduziu a capacitação de Liderança e Gestão de equipes, realizada pela Escola Judicial do TRT24, nos dias 9 e 10 de novembro, voltada para gestores do TRT/MS (CJs). O curso foi instruído pelo assessor de Governança Institucional, José Silva Barbosa, e contou também com a participação do Presidente do TRT/MS, desembargador André Luís Moraes de Oliveira.
O treinamento de Desenvolvimento Gerencial é elemento integrante do Programa Regional de Capacitação Permanente de Servidores do TRT da 24ª Região (Resolução Administrativa nº 4/2010) e destinado a elevar o grau das competências gerenciais associadas à gestão pública contemporânea, na consecução das metas institucionais, devendo contemplar no mínimo ações de capacitação em liderança, negociação, comunicação, relacionamento interpessoal, gestão de equipes ou correlatos, obedecido o mínimo de 30 horas-aula a cada dois anos.
Para o instrutor e assessor de Governança Institucional, José Silva Barbosa, o treinamento realizado teve o objetivo de promover uma reflexão sobre a necessidade de autodesenvolvimento de competências comportamentais nos gestores do Tribunal, “bem como discutir sobre as diretrizes e referenciais de governança pública segundo o Tribunal de Contas da União, demonstrando a importância do papel individual e a sua contribuição para o alcance coletivo de resultados operacionais”, explicou.
Ao longo de todo o curso, além do conteúdo apresentado, um espaço de diálogo foi mantido entre instrutor e alunos, que puderam trocar experiências, manifestar dúvidas e compartilhar situações do cotidiano dos gestores, tanto na relação com os membros de sua equipe, como com a alta administração do Tribunal.
O Presidente do TRT/MS partilhou com os alunos sua experiência na administração do Tribunal. “Tive situações difíceis que pediram muito planejamento e dedicação da equipe”, disse. O desembargador também falou sobre o objetivo da formação: “Vocês terão a possibilidade de ganhar mais perspectivas em relação ao próprio trabalho e ampliar a percepção em relação aos procedimentos e processos nas respectivas unidades”.
O desembargador chamou a atenção paras as necessidades do servidor, tanto no ambiente de trabalho quanto como indivíduo, e para o papel do gestor nessa observação diária. Pontuou, de maneira exemplificativa, a racionalidade para a tomada de decisão na administração pública, questionando os gestores: “Quando você vai avaliar a necessidade de ter ou não mais um servidor na sua unidade, para onde você deve olhar?” Olhar para sua atividade, para a carga de trabalho, para o número de procedimentos e processos. Reunir vários elementos e construir um raciocínio que vai te dar a perspectiva real e concreta, material, da tua unidade para saber se você vai precisar ou não de um outro funcionário. Você vai saber dimensioná-lo”.
Para finalizar, o magistrado lembrou a dimensão do papel de cada gestor, para além da “execução direta de seu trabalho individual e do trabalho de sua equipe, a relevância de compreender os processos e trabalhar sobre eles, a fim de alcançar a excelência na execução das tarefas”.