Navigationsmenü

Asset-Herausgeber

TRT/MS encerra atividades em Dourados com sessão itinerante da Segunda Turma

Na manhã desta sexta-feira (03), o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região realizou, em Dourados, a sessão itinerante da Segunda Turma de Julgamento. Quatro processos estavam previstos, todos selecionados entre ações trabalhistas originadas na região do Cone Sul do Estado, dando continuidade à aproximação do tribunal com a comunidade local.


O presidente da Segunda Turma, desembargador João de Deus, destacou que o TRT/MS foi pioneiro na Justiça Itinerante e ressaltou a importância de levar conhecimento sobre o tribunal à população.“Há 22 anos não havia previsão de levar um tribunal da capital para fora de sua jurisdição. Eu era presidente na época e escolhi Dourados, depois Ponta Porã, Corumbá e Três Lagoas. É uma satisfação mostrar aos jovens, acadêmicos, que serão futuros promotores, delegados e advogados como funciona o tribunal, para que se espelhem no que querem para o futuro”, afirmou.


Reforçando a prática jurídica para os acadêmicos, o desembargador Márcio Thibau agradeceu a presença de todos e explicou o funcionamento dos julgamentos na corte. “Após o julgamento na primeira instância, se houver recurso, o processo sobe no sistema PJe, é distribuído aleatoriamente e encaminhado a um desembargador. No gabinete, fazemos a análise, elaboramos o voto e, em sessão, os demais membros da turma conferem se o voto está de acordo. Assim, o processo chega à sessão pronto para ser julgado, ainda sem decisão final, mas já com todos os votos dos desembargadores relator e revisores”, explicou.


A coordenadora de Prática Jurídica da Unigran agradeceu a presença do TRT/MS e ressaltou a importância da iniciativa, que não é realizada pela primeira vez, destacando como as sessões contribuem para os estudantes. “Para os acadêmicos, é de grande importância. Eles conseguem entender como os processos acontecem, e os desembargadores têm todo o cuidado de explicar como o processo chega, do que se trata e a forma como é julgado”, afirmou.


“Nos sentimos muito privilegiados. A Justiça do Trabalho está vindo para o interior, o que, sem dúvida, aproxima ainda mais tanto a advocacia quanto o jurisdicionado, que podem acompanhar os processos em tempo real”, comentou a presidente da 4ª Subseção da OAB/MS em Dourados, advogada Edna Regina Alvarenga Bonelli.