No dia 20 de novembro, celebra-se o Dia da Consciência Negra. A luta da população negra vai além do reconhecimento simbólico. Perpassa pela instituição e efetivação de direitos, entre eles o direito à liberdade religiosa. 

No Brasil, as religiões de matriz africana são frequentemente alvo de preconceito e hostilização, o que demonstra uma forma particular de racismo - o racismo religioso.

O racismo religioso atravessa violentamente a vida das pessoas praticantes de religiões de matrizes africanas. Segundo dados da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, em estudo publicado em 2022, verificou-se que cerca de 78,4% de pais e mães de santo relataram já ter sofrido ou conhecer alguém que sofreu algum tipo de violência motivada por racismo religioso.

O direito de escolher uma religião e de praticá-la livremente é reconhecido pela Constituição Federal. Esse direito deve ser garantido a todas as pessoas e atos de intolerância religiosa devem ser firmemente combatidos.

No dia 14.11 (quinta-feira), entre às 13h30 e 16h30, o TRT/MS irá discutir essa questão durante o evento online “Liberdade Religiosa e Combate ao Racismo Religioso: Caminhos para a Paz”. O evento contará com a participação do Juiz Aloísio Cristovam dos Santos Jr. e do advogado Gabriel Pereira Garcia. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site da Escola Judicial: https://ejud.trt24.jus.br/ejud/.