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PJe e programas satélites passam a funcionar na nuvem

Homem digitando em notebook. Ao centro, ícone de nuvem conectado a outros símbolos como pessoa, câmera fotográfica, celular e computador

O Sistema Processo Judicial Eletrônico e seus programas satélites passaram por migração para a nuvem do TRT24, nesse final de semana. A medida garante mais segurança, disponibilidade, escalabilidade, economia, além de simplificar a infraestrutura de TI do tribunal. A Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul é uma das pioneiras no Brasil nessa iniciativa, sendo o terceiro TRT a realizar a migração.

Além do PJe, foram trasferidos para o ambiente de nuvem os seguintes programas satélites: Garimpo,
Jurisprudência, Aud4, Codex, eCarta, EXE-PJe, GPrec, JTe, PJeMídias, SIG, SIF, Shodo e SiscondJ. O secretário da Tecnologia da Informação e Comunicações, Alexandre Camy, explica que “o ambiente de nuvem onde o PJe está rodando agora é composto de diferentes datacenters no Brasil, com configurações de alta redundância em sua infraestrutura que proporcionam uma maior disponibilidade se comparada à infraestrutura do TRT24”. Outra vantagem é a diminuição do uso e reposição de equipamentos e softwares de alta complexidade, necessários para executar o PJe e seus satélites na infraestrutura do TRT24.

A migração também traz economia para o tribunal, visto que o ambiente de nuvem ao qual o PJe e seus sistemas satélites foram migrados provém de um contrato firmado pelo CSJT, bem como a redução da aquisição de equipamentos de informática. 

A iniciativa é fruto de um trabalho de cerca de um ano, desempenhado pela equipe de infraestrutura com o apoio da equipe de segurança, pelos servidores Rodrigo Branco, Mauro Sakai e Alessander Silva. Segundo Camy, foram realizados inúmeros testes com a ajuda das Secretarias do PJe e Judiciária e Vara do Trabalho de Rio Brilhante para minimizar a ocorrência de erros no sistema. 

“Todo o ambiente do PJe que antes era executado em nossa infraestrutura ficará ativo, mas em modo de espera. Assim, em caso de problemas graves de indisponibilidade no ambiente de nuvem, nossa equipe poderá disponibilizar novamente o ambiente do PJe na infraestrutura do TRT24 em um tempo razoável”, garante o secretário de TI.

A migração atende a Estratégia Nacional de TIC do Judiciário (ENTIC-JUD), que recomenda utilizar serviços em nuvem que simplificam a estrutura física, viabilizam a integração, requisitos aceitáveis de segurança da informação, proteção de dados, disponibilidade e padronização do uso dessa tecnologia no Poder Judiciário (art. 35 da Resolução CNJ Nº 370/2021).