O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região realizou, neste domingo, 9 de março, o concurso público para provimento de cargos técnico e analista judiciário. O certame, que atraiu 13.080 inscritos, oferta 14 vagas imediatas, sendo quatro para o cargo de técnico judiciário e dez para analista judiciário, além da formação de cadastro de reserva.
Dos mais de 13 mil candidatos, 6.986 compareceram para realizar as provas, em Campo Grande-MS. Entre os participantes, muitos compartilharam suas expectativas e motivações para disputar uma vaga no serviço público.
Gabriel Silva Chagas de Oliveira, do interior de São Paulo, veio exclusivamente para prestar o concurso na área de tecnologia da informação. “Estou desempregado e venho estudando há mais de um ano. Tenho feito diversos concursos, principalmente na área de tribunais e empresas públicas”.
Já Giane Marques Neves, de Campo Grande, veio prestar concurso para área judiciária. “Comecei a estudar há um ano. Achei a prova um pouco difícil, mas consegui fazer bem”, comentou. O enfermeiro Rodrigo Correia Gomes da Silva, que vive em Campo Grande há 15 anos, concorreu à vaga de enfermeiro do trabalho. “Já trabalho no serviço público, tenho especialização em enfermagem do trabalho, e estou em busca de outras oportunidades”, afirmou o candidato.
A candidata Joyce Oliveira da Silva também tem como foco os concursos para tribunais. “Eu já venho estudando para os tribunais, para as matérias dos tribunais, OAB. Minha expectativa é grande,”, disse.
Servidor do próprio TRT/MS há 3 anos, o técnico judiciário Robson Fernandes Athanasio de Aguiar participou do concurso para o cargo de analista. Pessoa com deficiência visual, ele compartilhou as dificuldades enfrentadas nos estudos. “Eu, no meu caso, por exemplo, preciso de um computador, eu preciso de um celular adaptado, criar um ambiente de estudo, mas a gente não para. A gente vai fazendo. Vencendo”, destacou.
Maria Eduarda Alves Pinheiro, servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), viajou de Brasília a Campo Grande para tentar uma vaga de analista judiciário no TRT/MS. “Muitas pessoas falam da qualidade de vida de Campo Grande, que é uma qualidade de vida muito boa, a cidade é relativamente pequena, em relação às outras capitais. A questão do TRT que é muito organizado, tem uma celeridade muito grande, servidores muito preparados, uma qualidade de vida muito boa”.
Também vindo de outro estado, Wesley Anderson dos Anjos, de Araçatuba (SP), fez a prova para a área judiciária. Advogado, ele afirmou que a estabilidade foi o principal fator para buscar o serviço público. “Na advocacia, o rendimento é instável. No setor público, há mais tranquilidade e segurança”, disse.
Já a candidata Ester Oliveira prestou o concurso para o cargo de analista judiciário – área judiciária. “Estou me preparando há algum tempo, mas o foco inicial era mais voltado para concursos de tribunais estaduais”, relatou. Ela também afirmou que deseja seguir carreira pública principalmente pela estabilidade que o serviço público oferece.