A Justiça do Trabalho vai promover, nos dias 5 e 6 de março, o Seminário Violências de Gênero e Trabalho. O objetivo é discutir as intersecções entre as violências de gênero e o trabalho, as formas em que elas ocorrem e seu impacto nas trajetórias profissionais de mulheres.
Agressões
A violência de gênero pode ser definida como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou simbólica contra alguém em razão de sua identidade de gênero ou orientação sexual. Historicamente, por conta das relações desiguais, as mulheres são as mais atingidas.
Inscrições
O seminário será realizado no auditório Ministro Mozart Russomano e terá a transmissão ao vivo no canal do TST no YouTube. As inscrições já estão abertas e são destinadas a integrantes da magistratura trabalhista, do Ministério Público do Trabalho e da advocacia, a estudantes de Direito e ao público em geral.
Promovido pelo Programa de Equidade de Gênero da Justiça do Trabalho, o evento dará certificação para as pessoas que acompanharem o evento. As vagas são limitadas. O Tribunal Superior do Trabalho e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) também participam da organização, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
As inscrições devem ser feitas neste formulário.
Gente que inspira
No dia 6, após o encerramento do Seminário, às 17h15, o TST vai promover a quarta edição do projeto Gente que Inspira. Serão homenageadas mulheres que integraram a Assembleia Nacional Constituinte de 1987/1988 e que contribuíram na luta contra o racismo e o sexismo, na defesa dos direitos humanos, da igualdade de gênero, da educação, da cultura e da justiça social e na formulação de políticas públicas voltadas para mulheres.
As inscrições devem ser feitas neste formulário.
Desta vez, serão quatro homenageadas:
- Lélia Gonzalez (1935-1994, em homenagem póstuma), professora, antropóloga e militante reconhecida por seu engajamento na luta contra o racismo e o sexismo
- Lídice da Mata, ex-prefeita de Salvador, ex-governadora da Bahia, é atualmente deputada federal e reconhecida por sua trajetória dedicada à defesa dos direitos humanos, da igualdade de gênero, da educação, da cultura e da justiça social;
- Jacqueline Pitanguy foi presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) de 1986 a 1989, é socióloga, militante e coordenadora executiva da ONG Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (CEPIA);
- Amelinha Teles, diretora da União de Mulheres de São Paulo e coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares, também foi fundadora do Grupo Tortura Nunca Mais e da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.
Fonte: CSJT